18 de maio de 2012

Cap III - Auckland

O hostel é mesmo central, o que por um lado nos deixa perto das principais atracções de Auckland, mas por outro é super movimentado, inclusive de noite - resultado não consegui pregar olho com o barulho.

Depois de um pequeno almoço dos campeões (donuts com queijo e tomate!), avançamos para a primeira voltinha pela cidade. Vindo de Kathmandu isto é só ligeiramente diferente. Uma garrafa de água 3,5 NZD ?! Comprava a fonte em Kathmandu! Rapidamente faço o shift para a nova realidade.

A primeira impressão da cidade é fantástica. Tudo tão organizado, arranjado e limpo que até faz confusão. Passei de um extremo para o outro! Ando na rua e ninguém me tenta vender ou impingir alguma coisa. Parece que estou no sitio mais civilizado do mundo. E mais estranho ainda - a felicidade na cara das pessoas é semelhante aquela que encontrei no Nepal - outra realidade e o mesmo sorriso! Começo a achar que são os Portugueses que são carrancudos!

Entramos na Skytower mesmo no centro da cidade e as vistas são descomunais.




 

Depois de mais umas caminhadas junto à marina, paramos para o almoço e como muito ansiado ... SUSHI! Ou algo parecido ... porque não me encheu as medidas e não me tirou a barriga de misérias. Enfim, espero ter mais oportunidades para afiar o dente no peixe cru nos próximos dias.


 

Há tarde começamos a saga de procurar um meio de transporte para os próximos dias. A dúvida persiste entre um carro ou uma autocaravana. Por estranho que possa parecer, o aluguer de uma caravana é mais barato que o de um carro! Depois de muitas contas, estimativas e probabilidades, será numa campervan que vamos cruzar a Nova Zelândia (literalmente do Norte ao Sul do país).

O resto do dia é no passeio pelos parques, jardins e centro da cidade. Jantar cedinho (para entrar no espirito) uma iguaria dos países desenvolvidos - McDonalds. A seguir a esta maravilhosa refeição, nada melhor que ir "lavar os dentes" a um pub local. Alto ambiente e muito sofisticado - nós vestidos com roupa de pelintra e tudo a olhar desconfiado. Beber umas cervejolas é um luxo, pelos menos para nós - um pint custa mais ou menos 10 NZD, ou seja uns 6/7€). Na tv assistimos a um jogo épico em directo Wallabies (Austrália) - All Blacks (NZ). Os All Blacks apanharam na pá! Quando toda a gente no bar está de certeza com mais de 2g de álcool no sangue, piramo-nos para o Hostel, que é mesmo a porta ao lado.


 São 23h e no nosso quarto algumas caras foram substituídas. Temos agora uma canadiana a fazer-nos companhia. Depois de muita conversa lá vamos arrochar. Infelizmente aqui arrochar não é a mesma coisa que dormir. Há um corrupio constante de pessoal a entrar e a sair do quarto, para além de toda a barulheira que se ouve dos bares e do pessoal na rua. Lá para as 2h consigo adormecer com os meus tampões xpto nos ouvidos.

17 de maio de 2012

Cap III - Rumo à civilização ... espero eu!

Dia de zarpar em direcção aquilo que julgo ser a civilização. Pelo menos um tipo de civilização a que estou mais habituado e com saudades. Basicamente desde que haja bom sushi para mim eh civilizado o suficiente. Já não posso mais com pizzas, pastas e Dal Bhat!

O pequeno almoço é no sitio do costume e a seguir aproveito o resto do dinheiro que ainda tenho para tentar fazer umas últimas compras de oportunidade - pensando bem isto é tudo tão barato e ainda não consegui comprar nada decente. Bem, pelo menos arranjo um substituto há altura para o meu benie.


Parece um contra-senso, mas não é nada fácil fazer compras aqui. Há tanto para ver e escolher que às tantas isto parece uma feira de carcavelos gigante. Não há paciência! Acabei por comprar pouco (já sei que me vou arrepender).

O tempo passa a correr e em menos de nada está na hora de arrancas para o aeroporto - NZ aqui vou eu ... ou melhor ... daqui a dois dias NZ ai estou eu!

O aeroporto de Kathmandu está apinhado. Pior ... vai tudo pela Etihad para Abu Dhabi. Não faço ideia se há aviões tão grandes para levar esta gente toda! Chego ao embarque e felizmente há horas de muita sorte! Quando chega a minha vez de embarcar a senhora que controla a coisa pede-me para esperar e entrar no fim. Começo a ver a vida a andar para trás. Estou farto de Kathmandu. Já não tenho nada para fazer aqui. Quero pirar-me! Finalmente, depois de todos os passageiros entrarem a sra vem ter comigo - "Mr Duarte the plane is full so we have to change you to Business class". Que grande chatice! :) Viva o luxo! Habituava-me a isto ...


Claro que a coisa começa com uma cola que ainda estou tímido ... depois há champanheta ... e no final já não me lembro bem! :) O certo é que as 5h de voo passaram num instante.

A viagem para Sydney já foi diferente. Apesar dos aviões da Etihad serem muito confortáveis, mesmo em económica, o tempo custo mais a passar. Ao meu lado vai o Salif, iraquiano - que apesar de ser um autentico armário com pernas, está a estudar para cabeleireiro em Perth e se borrou todo durante a viagem com a turbulência. Papei uma quantidade de filmes durante a viagem, mas a sorte voltou a sorrir-me. Prai a meio da viagem vem a hospedeira ter comigo a dar-me as más e boas noticias. A primeira é que ainda não sabem se vamos conseguir chegar a tempo de eu apanhar o meu voo para Auckland e a segunda é que por causa disso o Mr Duarte tem de passar para executiva de modo a quando chegarmos ser dos primeiros a sair. CHATO! :)

Chegamos a Sydney quando faltam 20m para o meu voo para Auckland partir. Uma animação! Passam-me um cartão vermelho para a mão e supostamente com ele vou chegar num instante à porta de embarque. Mal saiu da porta do avião tenho um camarada com um carrinho de golfe à minha espera e os pirilampos a piscar. Vamos na guiza pelo meio das pessoas, passo no passaporte, passo na segurança, passo em todo o lado a assapar! E apanho o meu voo, claro.

O último voo é na Virgem Samoa (companhia que eu nem sabia que existia), mas que aparenta ser uma low cost manhosa. O avião está carregado de orientais a falar 50db acima do normal. O barulho é tal que nem se ouve a hospedeira e o comandante a falar nos altifalantes. Terrível! Mas nem tudo foi mau. Apesar de ser mesmo uma low cost manhosa, pelo facto de ter bilhete de Etihad tenho direito a refeição quente e a um leitor de dvd portátil para me entreter. Tudo só para mim! Se os olhares em bico fossem facas estava todo espetado!

Chegada a Auckland épica! Alta euforia! Depois de passar pelos milhentos controlos e perguntas lá chego à saída do aeroporto onde está a Joana à minha espera. Apanhamos o bus para o hostel, onde nos espera uma "suite" fantástica. Nos espera a nós! Porque os outros 10 gaijo já lá estão todos a dormir (entretanto são umas 2h e tal da manha de dia 20 de Abril). Quase 30h depois de sair de Kathmandu, finalmente ... Auckland!

18 de abril de 2012

Cap II - De volta a Kathmandu

Acordado desde as 5h da manha. Um calor insuportavel, mesmo com a ventoinha a bombar no maximo. As 7h faco-me ah estrada - 40 minutos a peh ateh ao aeroporto de Pokhara. Foi o suficiente para parecer que tinha acabado de tomar banho ... em suor!

O voo eh tranquilo e as 9h30 ja estou de volta ah confusao de Kathmadu ... que saudades ... NOT!


Confesso que ja estou deserto de me pirar do Nepal. Um mes eh o suficiente ... mais ja comeca a ser sacrificio. Apanho um taxi para o Red Planet e quando la chego ... estao lotados! O pai da Niti arranja-me alojamento noutro hotel perto - o Hotel Nana, muito similar ao Red Planet. Depois de cumpridos os formalismos, ponho uma roupa a lavar e ala para o PumperNickel tomar o pequeno almoco - ja sou da casa ... toda a gente me conhece ... ja sabem o que quero ... estou em casa ... vah ... uma especie de casa!

Olho-me ao espelho e comeco a parecer um Taliban. Mais que nao seja vou na rua e todos os barbeiros se metem comigo. Vou tratar do assunto! Ha um barbeiro porreiro junto ao hotel que todo o santo dia me melga para fazer a barba! Entro. O corte nao demora mais de 10 minutos ... com direito a massagem no final e tudo. Feito! Estou novo ...


Mais uma posta no Belhogue e o almoco eh deep fried. Uns crepes vegetarianos e umas chips ... tudo afogado em oleo com pelo menos 80 octanas ... mas mesmo assim bom!


A tarde passo-a no relax. Depois de descobrir o terraco do hotel onde estou, nao apetece sair daqui!


Antes de jantar tento tomar banho. Impossivel. Mesmo sem electricidade, dah pra ver que a agua eh castanha. No way!

Vou jantar a um restaurante que ja conheco. A companhia para jantar eh optima. Conheco a Natalie, uma holandesa, que largou a vida confortavel que tinha em casa ah dois anos e meio, para partir ah procura de aventuras pelo mundo. Iniciou-se no paragliding ha um ano com um curso na Austria e nunca mais parou. Mesmo com alguns percalcos pelo caminho - ja se partiu toda com a brincadeira, primeiro as costas ... e agora o braco. Ainda assim, so de a ouvir falar com o brilho nos olhos dos saltos e da vida que teve nos ultimos tempos, percebo que eh uma verdadeira viciada no assunto. E nunca desistiu!


Ainda vai estar no estaleiro mais 4 semanas, mas so consegue pensar no regresso. Coincidencia ou nao, ja tinha ouvido falar do Sebastian e tem programado fazer um safety course com ele em Pokhara - eh um curso onde basicamente se testa e treina tudo o que pode correr mal durante um voo (nao eh teorico ... eh pratico!). Ficamos umas boas horas na conversa, basicamente ateh sermos corridos do restaurante!

Volto para o Nana para tentar fazer a mala, mas em vez disso tenho direito a mais uma sessao de caca ahs baratas. Ja eh a quarta noite consecutiva que me fazem companhia. Sao de todas as racas e credos - loiras, morenas, com permanente. Com tanta convivencia, ainda me torno um especialista em baratas e similares!

Amanha eh a partida para a NZ, por isso vou ficar off durante uns dias. Me aguardem ...

17 de abril de 2012

Cap II - Pokhara (4) ... dia de SALTO!

Hoje eh um dia importante! Ultimo dia em Pokhara ... e ultimo dia para o "salto" (peco desculpa aos mais sensiveis por ter chamado "queda" ah coisa!). Nao podia ir-me embora daqui sem experimentar o exlibris da regiao - saltar de parapente do cimo da montanha mais alta que da para o lago (Sarangkot).

Estava reticente, com cagufa mesmo, mas quando acordei o dia estava perfeito, nao tinha desculpas ... nao resisti ... e marquei. 





Apanharam-me no hotel ahs 11h e depois de uma espera em Lakeside, sao mais uns 30 minutos ate ao topo do meu precipicio. Espero cah estar para contar como foi!






Tou vivo! Porra ... ainda bem que fiz isto! Que grande experiencia. O salto para o vazio no inicio eh brutal! Depois o voo em si acho que depende muito da vontade, experiencia e destreza do condutor. Acho que tive sorte - calhou-me um suico quarentao que percebia da coisa - vim a saber que o Sebastian eh o quarto melhor gaijo do mundo nisto do parapente! Estao explicadas as manobras! Via-se que o homem tinha maozinhas. Explicou-me o voo todo, o que estava a fazer e o que iria acontecer a seguir ... foi como um relato da bola! O homem repetiu a palavra "thermal" algumas 100 vezes!






A sensacao do voo em si eh fantastica. Estamos a voar (sentados eh verdade) e podemos ir onde quisermos - ahs vezes por causa dos tais ""thermal spots", podemos eh ter de dar umas voltas para chegar a um determinado sitio ... mas chegamos sempre la!  E o speed da aterragem eh lindo! Havia montes de gente a saltar e o local da aterragem parecia um  aeroporto congestionado. Muito bom mesmo ... recomendo!







Entretanto ja eram 13h e nao tinha comido nada, com medo de mandar tudo cah para fora durante o voo. Tive de ir afiar o dente a qualquer coisa! Uma salada e uma cola - primeira vez que arrisco comer salada no Nepal ... nao comia verdes frescos ah um mes!


A tarde passo-a no belhogue e a bezerrar no hotel. Ja nao estou com paciencia para mais lojas e passeios. Quero descanso ... antes do regresso ah confusao de Kathmandu.


Janto cedo ... vejo uma tv para descontrair e cama ... que amanha o voo eh pela fresca!

16 de abril de 2012

Cap II - Pokhara (3) ... dia de ronha

Um verdadeiro dia de descanso eh o que me espera hoje - sem subidas a montanhas ... nem bicicletas ... nem nada que me obrigue a mexer mais que um musculo em simultaneo. Tou necessitado ...

Acordo e continuo sem sentir as nalgas e as palmas das maos - a piranha deu cabo de mim!

Vou para o centro arranjar alguma coisa para tomar de pequeno almoco e travo conhecimento com um turco - Mikail. Veio para o Nepal para meditar e segundo me conta (ao contrario do que eu esperava) eh uma actividade bastante desgastante, mental e fisicamente. Diz que se sente como se tivesse ido ao campo base do everest. Esteve 10 dias num local com mais quarenta pessoas e soh falaram verbalmente uns com os outros no ultimo dia - ele diz que espiritualmente ja conhecia muito de cada uma das pessoas. Para um tipo, que como eu, nao eh religioso, conta-me que foi uma grande experiencia e que ficou a conhecer-se melhor. Uma coisa eh certa, o homem emanava tranquilidade e serenidade.



Passei uma boa hora na conversa com o Makail e depois parti para mais uma maratona de Belhogue.

Ao almoco encontrei mais uma vez as bacanas das brasileiras - sao paulistas. Ficamos ah conversa sobre os estereotipos que nos temos do brasil e vice-versa. A verdade eh que nos eh que temos o bom vinho! E no final isso eh que conta! :)

A tarde eh passada no relax, a ler junto ao lago ... a apreciar a tranquilidade!



Ao jantar tenho a triste ideia de mudar de restaurante ... ser aventureiro ... lixei-me! So espero que esta verdadeira mer** que comi nao me faca tal mal ... como sabia! Fenix ...


Cap II - Pokhara (2)

Ai o Befe ... ai o Befe! Feldra-se pro gaijo ... Adiante.

Plano para hoje - alugar uma bicicleta e andar feito maluco de um lado para o outro a tentar conhecer tudo o que puder. Alugo a primeira que apanho - um maquinao ... Piranha GT ... YEAH!


Depois de uma voltinha para ambientar, avanco em direccao ao World Peace Stupa, no lado sul do lago de Pokhara. Ou eu ja nao estou habituado a estas andancas, ou arrebentei-me todo para chegar onde queria. Houve um pequeno pormenor que nao contemplei no meu percurso - o templo, como tudo o resto aqui, fica no topo de uma montanha ... uns 400/500m acima do nivel a que estou! Arrependo-me imediatamente de ter ido de bicicleta. Tive de a carregar ahs costas ateh la acima! 1 hora sempre a bombar ... no final ... alta vista ... e um descanso merecido!





No regresso a Lakeside passo por Devils Falls - eh o sitio onde o rio local passa a rio subterraneo. Eh uma queda de agua para o infinito. Nao se ve o fundo!




Passo tambem por umas grutas onde ha um templo Hindu e um acesso a uma caverna, cujo final vai ter ao fundo das Devils Falls - um cenario muito indiana jones! Altamente.






Mais um almoco de bruchetta e gelado, mas desta vez em boa companhia. E a falar Portugues! Do brasil eh certo ... mas deu para desenferrujar a lingua. As senhoras (elas vao ver o blog ... por isso tenho de ter cuidado com o que escrevo! :)) estao a fazer um tour pelo Butao, Nepal e Tibet e sao do jeito que nos achamos que os brasileiros sao ... boa onda! Beijo pra voces (Rita ... SALTA!)! Acabou por ser um longo almoco, mas muito agradavel - tive de levar com a boca do "Voce parece que fala melhor Ingles que Portugues!" tah bem tah!




A tarde ... bem a tarde nem sei bem por onde comecar. Foi uma verdadeira aventura! Eu queria dar a volta ao lago de bicicleta. Ora nao sei muito bem como fiz a coisa ... empolguei-me ... e quando decidi olhar para tras, ja nem via a cidade. Devo ter andado mais de uma hora na descontraccao da bicicleta ... distraido com tudo ah volta.






Quando decidi regressar a coisa complicou-se. Toda a gente com quem falei (inclusive em Kathmandu) me disse que era possivel contornar o lago na totalidade! Eu acreditei ... ERRO! Mais de duas horas depois de ter comecado o regresso, ainda nao havia sinais de que estava no caminho correcto. Tinha o lago (ou uma especie de planicie que iria dar ao lago) de um lado ... e montanhas cheias de floresta do outro. Nada de estradas, trilhos, placas (ahahah placas ... esquecam esta parte ... nao existem em lado nenhum). A unica solucao parecia ser enfiar-me na floresta e subir ah montanha para perceber onde andava e qual a direccao a tomar!



Nada disso! Tuga que eh Tuga tem de se desenrascar. Dou com uma casa/palhota ou la o que era e sai-me ao caminho um muida de uns 2 anos. Mando-lhe com um "Namaste", ela sorri e comeca repetidamente a dizer "Boat ... Boat ... Boat". Xissa ... parece que ha salvacao! Sigo-a e num minuto estou rodeado de miudagem - a unica que falava algumas palavras de ingles era a miuda de 2 anos! Quando ja comecava a desesperar com a falta de comunicacao la aparece um adulto. Eh um agricultor/pescador/guia/faz-tudo que depois de trocarmos alguns galhardetes se predispoe a levar-me de barco (mais a minha piranha) de volta a Lakeside.




Quando o tipo me diz que eh pelo menos 1h de barco ateh lah ... fico azul! A alternativa nao seria melhor - ele confirma que nao ha nenhum caminho junto ao lago e a unica solucao seria subir a montanha pela floresta. Seriam pelo menos 2h ateh chegar ao outro lado. Sao 17h30, nao arrisco! Venha de la o barco! Mas se nem sequer consigo ver a agua daqui, onde raio andara o barco? Seguimos pelo meio da floresta uns 10m sempre a descer e lah chegamos ah agua.




Vou ter a companhia de meia duzia de sapos dentro do barco. Ja percebi tambem porque tanto tempo de caminho. O barco nao tem motor ... sao proibidos no lago. Ai vamos nos!




Quando me levanto do barco eh que noto que nao sinto as nalgas - um misto da bicicleta e da "poltrona" onde vim sentado no barco.Tenho ainda tempo para umas compras rapidas no supermercado e vou rapidamente para o lodge que estou que nem me aguento!

Entretanto, feito lorde das patacas, decido que vou regressar a Kathmandu de aviao - esquecam o autocarro, que eu tenho prestado bem atencao ao calibre das maquinas ... e dos condutores. O Sanjeev (o dono do hotel) reserva-me o voo por 65 usd. Tomo uma banhoca fria (que continua um calor brutal no meu quarto, mesmo com todas as janelas abertas), um jantar de pasta ... e ala para a cama!

15 de abril de 2012

Cap II - Pokhara (1)

Dia de empacotar tudo! A mochila grande fica no Red Planet e levo comigo a pequena com as coisas essenciais. Engracado que agora faco a mochila para cinco dias de forma diferente. Ainda sobra espaco!

Por coicidencia, apanho o mesmo taxista do dia de ontem (que nos andou a passear pelo vale) e sigo para o aeroporto. Imagino que esteja bom tempo em todo o lado, porque o aeroporto comparando com a ultima vez que ca estive (na ida para Lukla), esta praticamente vazio. O voo demora os tais 25m e era soh eu e outra turista (Alema) - o resto eram soh Nepaleses. Nada a ver com o voo para Lukla.



 Pokhara nada tem a ver com Kathmandu. Eh outro mundo! Tropical, ao peh de um lago. Parece que passei para outro pais. Vah ... as pessoas sao iguais, vendem as mesmas tretas ... bem ok ... estou no Nepal. Mas o cenario eh bem diferente do dos ultimos dias.



Decidi ir a peh do aeroporto ate ao Lakeside - que eh onde ficam todos os turistas - eh um Thamel, mas mais espacoso e desafogado. Andei 1h e tal a penantes. Ainda bem que so trouxe o essencial! Escolhi um lodge ao calhas  e saiu-me na rifa o Hotel Eden ... porreiro ... e por 800rp.


 A tarde passo-a junto ao lago a andar de um lado para o outro a tentar perceber onde estou. Como eh dia de ano novo a cidade estah atulhada de locais. Ha uma feira muito grande ah entrada de Lakeside, apinhada de gente dia e noite!



Janto num sitio italiano muito catita e vou cedo para a cama que jah nao aguento mais. Os planos para amanha sao extensos ...:)